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Colocadas em prática medidas propostas em 2012 para prevenção de assaltos a multibancos
2017-11-30

Entre os mecanismos de prevenção reunidos pelas forças policiais, destacam-se: a utilização dos sistemas de tintagem de notas; a obrigatoriedade da avaliação de risco do local de instalação do ATM por parte da GNR e PSP; e a ativação de certos mecanismos de prevenção, como a utilização de sistemas de videovigilância, de um sistema inibidor do gás utilizado pelos assaltantes nas explosões e a ancoragem dos equipamentos ao chão.
A medida que regista maior resistência por parte dos bancos é a instalação de sistemas de tintagem de notas, tendo em conta o custo da sua implementação. Ciente desta questão, o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, juntou as forças de segurança, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) e a SIBS, de forma a encontrar uma solução para a questão.
Em declarações ao Diário de Notícias (DN), a SIBS “reforça que o fenómeno de ataques à rede multibanco é fundamentalmente um problema de segurança pública, pelo que considera, juntamente com os bancos e as autoridades policiais, que a prevenção se configura como uma diligência fundamental no combate a este tipo de criminalidade”.
Até ao momento não é público o número de equipamentos com estes sistemas de prevenção, tendo uma fonte bancária confirmado ao DN o que defendem as fontes policiais: "não chegarão aos 50%". De acordo com uma estimativa realizada partilhada pelo órgão de comunicação social, “o custo para a tintagem é de cerca de 2000 euros por ATM, o que multiplicando pelas cerca de 11000 operacionais, seria necessário um investimento de cerca de 22 milhões de euros. No entanto é admitido que a despesa possa descer para quase metade se for imposto para o total das caixas”.
Este ano regista-se como o terceiro mais alto de sempre em assaltos a ATMs, tendo sido já destruídas 175 caixas e roubados aproximadamente dois milhões de euros.